tá pensando o quê?

 

terça-feira, julho 31, 2001

Ontem de madrugada quase varei a noite por causa de um filme. Depois de desligar o micro e ir pra sala desligar a tv onde, invariavelmente meus pais estão no décimo sono, na Band começava a passar Gigot. A história de um gordão francês simples, mas bonachão, me lembrava algo familiar. Único problema: já eram 2h30 da manhã de segunda-feira. Vou procurar no vídeo. No início do filme, aparece uma indicação de que o filme era baseado em um livro que não consegui pegar a tempo. Quem souber, por favor, me avise.

Eita, semana que vem começa a Festa da Achiropita. Comer às pencas fogazzas, sandubas de calabresa (atenção para o pão francês crocante e lingüiça apimentada), pratões de polenta e macarrão. Apesar de ficar inchado de tanta gente, fora as filas, é o tipo de programa que eu curto. Se bem que, de tanto ir, acaba-se montando um esquema de chegar no início da festa, comer e sair fora.

Aliás, festas de rua, todas são do caralho. Desde as italianas (Achiropita, San Genaro...), japonesas (Tanabata) até as culturais (Vila Pompéia). Quem souber de outras, me avise.

Uma vez, na Feira da Vila Pompéia, na época do colégio, um amigo montou uma barraca de tacos, chamada “Los Três Hermanos”. Na zona, acabei fazendo o logo da barraca, que também foi estampada nas 2 camisetas que a tela de silk agüentou até entupir por causa da tinta pra adesivo. Nunca deu lucro, acho. Mas éramos os únicos a andar de sombrero no meio do pessoal fazendo propaganda, berrando o nome da barraca.
  ¶ 17:49

 

Leituras novas: Notas de um velho safado, por Charles Bukowski. Deliciosa dica. Ou aprendo a rir da minha vida, levar na boa, ou me fodo de vez.  ¶ 05:55

 

Estou trabalhando demais? Tomei outro "pau" (ops!) por causa disso. Ouvi comentários inflamados sobre minha rotina e projetos no telefone por 1 hora. É foda.   ¶ 05:35

 

sábado, julho 28, 2001

mais filmes de arte? no Belas-Artes, no ano que vem. E tomara que troquem aquelas cadeiras; ruins pra cacete.  ¶ 22:07

 

sexta-feira, julho 27, 2001

"as águas é que são felizes; não precisam de visto pra entrar no país" (Karnak)  ¶ 10:48

 

Ontem passei no Consulado da Índia, e peguei mais informações para meu projeto do ano que vem: conhecer a cultura e outras coisas (sim, tem miséria lá também) fascinantes, pelo menos para quem está de fora. Além disso, a simpática secretária comentava casos sobre as rotas para chegar até lá. Uma delas, em que se pega um avião para Moscou e depois uma conexão em um avião velho pra cacete, militar, acho, e vai junto com um galera estranhíssima. Isso, se houver avião por lá, já que ela comentou de um grupo que ficou 15 dias esperando a conexão. É ótimo ver que você vai chegando cada vez mais perto de um projeto de longa data. O que não é tão bom assim é ver que ainda falta um pouco (muito?) de grana pra concluir tudo isso. Quem puder me ajudar, passa um freela, vai tio.  ¶ 10:45

 

quinta-feira, julho 26, 2001

pessoas de má-fé me deixam emputecido.   ¶ 02:09

 

quarta-feira, julho 25, 2001

por motivo de vírus na empresa (Sircam, já viu?) e preguiça em casa, não postei ontem.  ¶ 06:28

 

terça-feira, julho 24, 2001

"(...)será que o Criador transparenta só para os loucos as muralhas que velam e ocultam, aos olhos dos sãos, os mistérios insondáveis e infinitos do Além?" - Memórias de um ex-morfinómano, de Reinaldo Ferreira  ¶ 01:28

 

segunda-feira, julho 23, 2001

e este é de hoje mesmo:
Coelhinho da Duracell: sobrevivo, e ainda estou no pique.   ¶ 07:05

 

(esse agora foi postado na segunda-feira, mas vale pra ontem, viu?)
Domingo, final da tarde, no supermercado para ajudar meus pais com as compras: carregar o carrinho, descarregar no caixa, pôr em sacolinhas, pôr no carrinho de novo, dali pro carro, do carro pra cozinha e depois para os armários. Tem algum jeito mais fácil, por favor? Teletransporte? O cara que inventar isso vai ficar rico.

Sobre o show de ontem: ótimo ver os caras tocando num palco central, pessoas sentadas no chão em volta, e perceber que, além do público, os músicos também curtiam, fazendo piada, e rindo pra cacete. Parecia um bando de mosca zumbizando uma noite em que amigos se reúnem para tocar um som. Bárbaro.  ¶ 07:05

 

Esse post é a transcrição de um rascunho feito às pressas em um envelope de papel pardo, no metrô. Fica valendo como sexta-feira, já que passei o final de semana inteiro longe de casa.

Não sei se é a época do ano, ou coisa assim, mas um odôr que vem me chamando a atenção nessas últimas semanas: as flores "dama-da-noite", que me fazem lembrar da época em que era moleque e ficava um tempão vendo flores no jardim da minha avó (com ela junto). Agora bateu uma saudade dela e da época em que minha única preocupação era de não chover para eu andar de bicicleta por aí.

No metrô ainda, estou a caminho de uma festa, reencontrar amigos, beber e conversar até o sol aparecer entre prédios cinzentos. Putz, vais ser um dia cheio: à noite ainda vou assistir Karnak, e na volta do show, outra festa, o que significa que não vou dormir de novo. Estava regulando as baladas para ver se aproveitava melhor meu tempo livre nos trampos extras. Melhor assim, curtindo todas as coisas oportunidades possíveis mesmo que eu fique acabado, no final disso tudo. Acabadão e feliz.  ¶ 07:04

 

sexta-feira, julho 20, 2001

Quem conhecer alguma empresa que tiver refeitório decente, me avise. Pelo menos por aqui está uma "beleza", com invariáveis arroz, feijão e algo seboso (ugh!). Hoje apelei pro Big Mac. Imagina um setor inteiro se revoltando com a comida. Bons tempos que levava "malmita" do colégio. Era uma "tal" de troca de comida, e Tupplewares deslizando na mesa enorme do refeitório.  ¶ 14:48

 

Na música “Twist and shout” dos Beatles, Paul Mc Cartney está com a lingua presa? (e ele afinal, continua vivo?)  ¶ 08:55

 

quinta-feira, julho 19, 2001

  ¶ 04:18

 

quarta-feira, julho 18, 2001

Incrível como impulsos consumistas detonam a cabeça (e o bolso). A Fnac do Shopping Tatuapé vai fechar, e eles estão liquidando tudo. Cheguei lá quase na hora de fechar, e bateu o desespero pra achar livros que valessem os 30% de desconto ou mais. Aí começa aquelas dúvidas existenciais sobre o livro que você acha que será útil no futuro, mas ainda não pode ler. E dá-lhe cartão. Tinha sujeito lá levando cds "de baciada", como um cara que levou 37 numa tacada só. Putz!  ¶ 13:27

 

terça-feira, julho 17, 2001

Do post anterior, expliquei o motivo para os olhos levementes puxados? (aliás, nem tanto assim, pra quem já viu). Vou entrar em assuntos nunca comentados nesse humilde blog. A origem desse que vos escreve. Digamos que eu sou 1/2 japonês e 1/2 português, o que resultaria um sushi de bacalhau, ou pastéis de santa-clara recheados com feijão doce.  ¶ 13:48

 

Já passou da hora do almoço, mas ia (ops, vou) comentar sobre gastronomia bizarra. Aquelas coisas que você come no meio da madrugada, ou quando está morrendo de fome e a primeira coisa menor que você mastiga e não se mexe, nem berra, parece uma iguaria. Primeiro exemplo de uma série que está por vir: ovo cozido com molho shoyu. Será que é a minha veia japonesa?  ¶ 13:41

 

domingo, julho 15, 2001

A violência que você vê nos jornais parece distante, e é tratado como assunto comum, até que você mesmo presencie algo. Imagine embarcar num vagão do metrô, na estação Sé, e ao fechar as portas, ouve-se uma gritaria no fundo, e um disparo de tiro. Porra! Nem tinha como sair! Alguém quebrou aquela caixinha e apertou o botão pra abrir a porta em caso de emergência. Saí correndo, nem quis ver e encostei numa das paredes da plataforma. Nunca tinha parado pra pensar sobre o que seria possível acontecer, sobretudo no metrô. No final das contas, pode acontecer de tudo.  ¶ 02:36

 

sexta-feira, julho 13, 2001

Por que quando algo é proibido, a tentação de transgressão é maior? Por causa de um remédio que não me deixa tomar álcool junto (ahn, bem, nenhum pode, né?) vêm à cabeça tomar bebidas para esquentar nesse puta frio. Conhaque (com ou sem chocolate), cerveja bock, vinhos, licores...  ¶ 18:59

 

tutorial para fritar um ovo  ¶ 02:35

 

Acabei de ler Post Mortem, romance policial cuja personagem principal é uma médica-legista. Gostei, mas quando me recomendaram esse livro imaginava algo mais. Como fica difícil voltar pra casa sem ler algo (virou vício, já que acostumei a ler no metrô e ônibus sem enjoar) comprei um do H.P. Lovecraft, segundo recomendações diversas. Nunca li, mas pelas primeiras 30 páginas, a história promete. Também aceito sugestões de outros livros.   ¶ 02:10

 

quarta-feira, julho 11, 2001

Primeiro de uma série de cartazes do meu depto. Disponível em pdf também. É só me avisar.

  ¶ 10:45

 

Hein? Três da manhã, numa quarta-feira? Pára de acordar no meio da noite e vai dormir, pô!  ¶ 02:53

 

terça-feira, julho 10, 2001

Voltei. Estava para os lados de Ilhabela, curtindo cachoeiras, cerveja e porções de manjuba frita. Estava até meio desacostumado com viagens e programas de "última hora". Arrumar o mochilão em 30 min. e encarar 3 horas de carro para fugir da cidade, realmente renova minha mente.   ¶ 08:51

 

quinta-feira, julho 05, 2001

SPC de aeroporto  ¶ 17:46

 

Ontem assisti uma peça na USP, dos alunos de teatro, que estavam se formando. Era uma peça com palhaços, que passavam por várias situações, num estilo meio clown. Olhando de um modo mais poético, porque o palhaço tem essa responsabilidade de passar tudo com bom humor, mesmo quando ele está totalmente arrasado? Outra: sempre o humor também serviu como forma de crítica do que acontecia por aí. Em outras histórias, mesmo o bobo da corte considerado louco, nunca era ouvido com seriedade, mas era o mais lúcido do que todos.  ¶ 13:55

 

quarta-feira, julho 04, 2001

Ninguém disse que relacionamentos eram fáceis. Sem querer, fiz merda, magoei, e agora não consigo consertar. Não culpo ninguém além de mim; o problema é que aparentemente está perdido. Nem email, nem telefonema adianta, humpft.

Mostra de Cinema Taiwanês no CCSP. Sim, parece bizarro isso, mas é interessante assistir filmes em outras línguas, conhecer outras histórias ou as mesmas, sob óticas diferentes. Não consigo analisa-los criticamente e nem é o objetivo. Queria conhecer uma história nova, divertir-me e só. Fui assistir ontem, sozinho, coisa que venho fazendo com freqüência. Às vezes me dá medo de manter esse hábito.  ¶ 11:05

 

segunda-feira, julho 02, 2001

já foi, não tinha postado nada a respeito, mas a festa junina do Sesc Pompéia estava ótima, ainda mais na sexta-feira, com show do Geraldo Azevedo. Não conhecia muitas músicas, confesso, mas mesmo assim foi ótimo. Vou procurar alguns cds dele. Aconteceu a mesma coisa no ano passado, com o Renato Teixeira. Outros detalhes da festa: toda a decoração estava muito bem produzida, com bandeirolas e imagens de santos e textos por todos os lados. Mais um detalhe: não havia um único papel no chão. Se a cidade fosse assim também... antes de jogarem algo no chão, segurar por mais alguns minutos e despejar na lixeira mais próxima...  ¶ 01:05

 

domingo, julho 01, 2001

voltei do show do Zeca Baleiro, lá no Tuca. Foi ótimo, que além dos músicos que o acompanhavam (praticamente só cordas), rolaram umas histórias contadas entre as músicas, não fica aquela coisa de só anunciar as canções e tchuns. Maaaas, coisa que é completamente foda em shows são os fãs-mala que, para cada comentário do cantor no palco, o sujeito berra dois. Ou é pedindo música, ou pede pra dedicar a música pra fulano... é foda.  ¶ 02:30

 

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